sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Arrastões no Rio têm cobertura de Seguro


Recebi varios comentários que as Seguradoras não iriam pagar os prejuizos, abaixo tem alguns comentarios, vejam.

Além de prestar atenção aos violentos ataques ocorridos no Rio de Janeiro para ficar longe dele, tente deixa seu carro fora da zona de atrito, se é que isso pode ser possível. Por entender que ainda são pontuais os arrastões que resultam em carros incendiados, as seguradoras associadas à Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), a cobertura do seguro está garantida aos segurados vítimas dos ataques do tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Caso fosse considerado atos de vandalismo ou de terrorismo, as vítimas ficariam sem o seguro, uma vez que esses são riscos excluídos dos contratos. "Como o entendimento é de que se trata de atos isolados, as seguradoras vão pagar os sinistros provocados por incêndio quando houver solicitação", explicou o diretor da Fenseg, Neival Rodrigues Freitas.

A FenSeg, contudo, lembra que o pagamento do seguro só pode ser concretizado para os segurados que tenham contratado a cobertura de colisão, incêndio e roubo, que é a proteção tradicionalmente mais solicitada pelo consumidor. Para aqueles que optaram por adquirir exclusivamente a garantia de Responsabilidade Civil Facultativa (RCF), cujo objetivo é saldar prejuízos causados pelo segurado a terceiros em decorrência de acidentes, a indenização será negada, justamente porque não houve a compra da cobertura contra incêndio, esclareceu.

Porém, a maioria dos clientes pode ficar tranquila, visto que a compra de pacotes compreensivos (roubo, furto, colisão e incêndio) prevalece no mercado. A FenSeg também não projeta um forte avanço da sinistralidade em virtude de veículos incendiados. Pelos cálculos da entidade, considerando a frota de veículos que pagam o DPVAT, cerca de 30% dessa frota dispõe de seguro de automóvel, ou seja, 13 milhões de veículos.

Número de carros atacados é pequeno perto da frota segurada, por isso não deve impactar valor das apólices

O saldo de veículos queimados no Rio de Janeiro é de pelo menos 55 esta semana. As apólices de automóveis normalmente têm cobertura para colisão, incêndio e roubo,mas excluem indenizações para atos de vandalismo e terrorismo. Os ataques cometidos por traficantes no Rio, porém, não estão sendo considerados pelo mercado de seguros como ato de vandalismo, mas sim como um evento isolado. Assim, os proprietários de carros incendiados que tiverem seguros terão suas indenizações pagas, afirma Henrique Brandão, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (Sincor-RJ).

"Esse é um evento isolado para desestabilizar a sociedade, todos os sinistros serão pagos", diz.

"Mesmo porque os carros foram antes roubados para depois serem incendiados", afirma.

Paulo Umeki, diretor de Produtos da Liberty, conta que é unanimidade entre as seguradoras que os casos ocorridos no Rio têm cobertura. "Por ser um caso pequeno em relação ao número de veículos segurados, ele não se caracteriza como convulsão social, um evento que pode gerar uma grande perda para as seguradoras. A exclusão de cobertura de vandalismo e terrorismo é por conta desse risco de grandes indenizações concentradas", afirma. Eduardo Marques, diretor Técnico da corretora Marsh, lembra ainda que essas ocorrências são de caráter imprevisto, que fogem ao controle das pessoas que perderam seus carros, exatamente o conceito chave do seguro.

Preço não será impactado E é exatamente o fato das perdas das seguradoras não serem grandes que o preço do seguro de automóvel não deve subir por conta do episódio, afirmam as companhias. "A frota de veículos brasileiros segurada é de 12 milhões, e o número de carros atingidos foi baixo", diz Marques.

Ele explica que o impacto sobre o preço se dá pelo histórico de sinistros por região,marca de carro, perfil do condutor, entre outros fatores. Em resumo, quanto mais indenizações a seguradora pagar, mais caro fica o seguro para o próximo ano.

"É mais fácil que a chuva de ontem em São Paulo cause mais estragos e sinistros do que o evento todo no Rio", afirma José Luis Ferreira, diretor de Produção da Porto Seguro. Ele conta que as enchentes que ocorreram no Rio no início deste ano sim foram suficientes para aumentar o valor das apólices.

Na época, só a Porto Seguro teve cerca de 600 veículos segurados danificados. "O Estado está tomando conta do caso e não vamos chegar nem perto desse número".


Qualquer dúvida entre em contato conosco Friedenreich & Ferraz Corretora de Seguros.

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